2008-06-03

Realidade sonolenta

Sonho louco e... acorda. O barulho dos carros é o responsável.
Espera os pensamentos reais virem. Espera os sonhos irem.
Levanta e não dispensa a redundante rotina de sempre.
Lava o rosto, sente calor. Come, procurando o jornal, sem fome.
Estudar, arrumar, produzir, tentativas marteriais: frustradas.
Nada do que foi planejado em um dia de disposição ocorreu.
E, chegando na metade do dia, agonia. Sai. O sol.
Chegando ao destino, horas sentada. Sistematizada.
Enfrenta uma máquina. Mais responsabilidades. Larga.
Andando, pensa no que não teve tempo de pensar.
E é noite. Também é dispersão. Ela é indisposição. Cansada.
E, quando chega em casa, se fecha. Banho, cama, sono e um sonho muito louco...